A regra de SEO (Search Engine Optimization) para títulos de notícias é: faça manchetes com o máximo de palavras-chave que conseguir. Assim, seu conteúdo será facilmente encontrado pelo Google e outros buscadores. Sua audiência aumenta, todos ficam feliz.
Certo? Nem sempre. Vejamos as manchetes publicadas ontem, 27 de Setembro, no ElMundo.es. Qual delas você prefere? Em termos de comunicação, qual é a mais atraente? Em qual delas você clicaria?


Como disse Madu, este é um dos dilemas do webwriting jornalístico diante do Google Trends. Cada caso precisa ser analisado no seu contexto.
(Daniela Bertocchi).
Oi Daniela,
Excelente ponto de vista.
Mesmo assim, eu otimizaria o mínimo. Teria o nome pelo menos no título como “Paul Newman – Adios a leyenda discreta” ou algo menor. O leitor tem o direito de saber quem se foi.
Mesmo assim a chamada não é o mais importante, mas sim a página do assunto. Na página o título deveria ter um título descritivo, pois imagine quem for procurar no Google para encontrar a notícia. Ninguém vai procurar a leyenda discreta.
Um grande abraço,
Daniela, não tive acesso ao link com a matéria, mas vale considerar que não necessariamente o título da home é o mesmo da matéria principal (esta sim “deveria” estar otimizada). De todo modo, escolha acertada do jornal, ao meu ver.
Sim, sim, o “title” do navegador não é o mesmo que manchete, claro. Estou mesmo falando de técnicas de SEO para o contéudo, a manchete, o texto jornalístico. 🙂
Carlos apresentou um ponto interessante. Por exemplo, eu leio notícias em RSS (Google Reader). Jamais clicaria no segundo título porque não tenho tempo a perder, com mais de 1200 notícias por dia. No entanto, depois de clicar no primeiro título, poderia encontrar a matéria com o segundo título. Estaria mais para um sub-título poético, depois de um título meta-informacional.
Aqui no Dia os títulos q chegam do impresso vem todos poéticos – no bom sentido 🙂
No exemplo acima, o título da “lenda” funciona bem com a foto do Paul Newman, assim como funcionam bem na banca de jornal – com apoio da foto, de um subtítulo, de um olho, etc …
A orientação no online então é: os belos títulos poéticos podem ser mantidos na capa (com longevidade pequena, já q a capa é freneticamente atualizada) e o título no publicador (q vai parar na URL e no title) precisam ser aquecidos. Para isso, a solução do Paulo Rodrigues Teixeira me parece a melhor, mas eu ainda acrescentaria: ‘Morre Paul Newman: adeus ao mito discreto’
Valeu pela dica, comecei a aplicar no meu blog, vamos ver se vai dar resultados
Muito Obrigado!
Bom o Artigo, mas coitado do Paul.