Em Portugal, assim como em quase todos os países deste planeta azul, não se exige diploma para exercer a profissão de jornalismo. O Centro de Estudos das Tecnologias, Artes e Ciências da Comunicação da Universidade do Porto acaba de publicar um estudo sobre o situação atual de jornalistas que trabalham em Portugal, quando aproveitam para propor uma revisão nas leis do país a fim de que o diploma passe a ser exigido.
O documento está disponível no Observatório da Imprensa ou pelo download direto do arquivo em formato Word.
Não sei se a Fenaj está fazendo escola, porém, opiniões à parte, recomendo fortemente a leitura e arquivamento do estudo. Há números bem interessantes, uma boa fonte estatística que pode servir aos estudiosos em comunicação para futuros artigos acadêmicos e palestras.
Um último adendo: reparem que o documento considera jornalistas apenas os que trabalham como jornalistas no mercado. Assessores de imprensa, por exemplo, ficam de fora. Porque em Portugal, assim como em quase todos os outros países deste nosso planeta azul, assessores de imprensa se enquadram em uma categoria diferente, com associações de classe diferentes e a partir de outras atribuições.