O uso de links (Parte II)

O uso jornalístico de links – internos e externos; neste caso, tanto faz – é um tema que vem de encontro com uma frase que li hoje num texto intitulado Don’t speak. Point! – Three ingredients of the future of journalism, de Bruno Giussani. A frase foi esta: “Point to people and get out of the way!“. Pois bem, e o trabalho do jornalista será, futuramente, só o de apontar e sair da frente? E interpretar e contextualizar o acontecimento, necas? Ou este trabalho fica todo para o leitor?

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3 thoughts on “O uso de links (Parte II)

  1. Caros,

    A questão dos links para textos noticiosos são para mim ainda objeto de reflexão. Não concordo com a idéia que o trabalho de apuração do jornalista deveria se esgotar em achar os caminhos e simplesmente direcioná-los ao leitor.
    Fico me perguntando como vai ser a construção do conhecimento dos novos leitores, dos jovens que terão provavelmente a internet como principal fonte de informação. Será que vão conseguir juntar todas as peças?
    E se os links passassem a ser apenas notas explicativas ao texto, fruto também do trabalho de apuração do jornalista ao apurar a matéria, e não simplesmente redirecionamento à outros sites. Em alguns casos essa tarefa é suficiente (e, às vezes, necessária). Mas em muitos outros, pulveriza a informação.
    O que acham?

  2. Se todo mundo apontar e sair da frente, o que vai ter no final? Uma hora alguém vai precisar escrever. Alguém tem que fazer o trabalho sujo, afinal.

  3. Vejo uma oportunidade tão grande do jornalista da nova era tornar-se um gestor da informação capaz de linkar vários mundos com fontes diversas e acho que essa capacidade vai muito além de indicar links. É um ser que olha, observa, questiona e cria num ambiente online, uma reportagem nunca antes vista porque o espaço permite que vc costure idéias divergentes, complementares de forma coesa e com poder de síntese. a escolha do leitor define o perfil. é ele quem vai buscar, ou não aquilo que vc apontou e dependendo do perfil deste leitor ele não só vai navegar pela sua reportagem cheia de fontes-links como também pdoerá transformá-la. acho perfeito. é tudo que sempre desejei fazer. colocar a apuração nua e crua na frente do leitor. ele decide se eu mereço oc rédito de orientá-lo nesta “informação”, ou não?

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