Estive nesta sexta (2) na Universidade Fernando Pessoa, na cidade do Porto, Portugal, para acompanhar as II Jornadas Internacionais de Jornalismo.
Durante todo o dia estiveram ali reunidos muitos profissionais, acadêmicos e estudantes de comunicação – e não só portugueses, mas brasileiros e galegos também – com a missão de formular uma resposta para a questão que o evento provocou: “Porquê Estudar o Jornalismo?“.
Não pude ouvir a todas as intervenções, mas destaco algumas das frases que apontei e que gostaria de trazer aqui para o Intermezzo. Lá vão:
“Não sou texto. Não sou som. Não sou imagem. Sou jornalista à escala mundial.”
Miguel Martins, editor multimedia do semanário Expresso, a propósito do novo perfil profissional do jornalista. Para ele, o jornalista deve ser cada vez mais polivalente.
“A geração iPOd tem novos hábitos, novos interesses, define a sua própria programação; é uma geração pouco leal às emissoras de rádios e, na verdade, até desconhece o que seja a rádio.”
João Paulo de Meneses, da rádio portuguesa TSF, sobre os podcastings.
“É importante estudar o jornalismo também por conta da crise pela qual este passa. Na verdade, sempre houve crise no jornalismo… mas hoje é dilacerante.”Manuel Pinto, professor de Jornalismo da Universidade do Minho.
“O jornalismo está em crise, mas é certo que o mundo irá se reinventar. Estão a surgir sérias alterações no campo. Estamos a acompanhar «as espumas» do dia e estas não são boas conselheiras porque não nos deixam ver a profundidade de tais transformações. “Rogério Santos, professor da Universidade Católica de Lisboa.
Daniela, obrigado pela referência.