“O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.” Fernando Sabino
Cheguei na cidade do Porto, Portugal, na manhã de uma segunda-feira, 27 de Setembro de 2004. Deixei em São Paulo, a cidade que chamo de meu país, não somente as pessoas que mais amo neste mundo, mas parte de mim mesma.
A pessoa que de lá saiu não poderia imaginar que, passados dois anos, seria outra. Aprenderia imensas coisas, conheceria lugares inusitados, estaria com pessoas diversas. E sofreria um bocado também, naturalmente. Toda jornada exterior reflete um pouco da nossa jornada interior. A beleza da coisa reside aí, suponho.
Este é um post off topic, claro. Mas foi a maneira que encontrei de agradecer hoje a todos que deram força para cá chegar e aos que me acompanham neste percurso. Obrigada. Agradeço especialmente a minha família por compreender a minha ausência. Amo-vos imenso 🙂
Dani, linda sua mensagem. Nós tb não somos os mesmos de 2 anos atrás …estamos aprendendo a administrar melhor a sua ausência…física. Enfim, esse mestrado em terras lusas está sendo muito bom para nós todos: estamos ficando mestres em lidar com a saudade de uma maneira saudável!Um beijo, com amor Seus pais
Muitas vezes é preciso “sair” para encontrarmos o nosso “eu” cá dentro. Neste sentido, as nossas “viagens” são sempre de circum-navegação.Abraço, Alberto
Alberto, o bom de circum-navegar é conhecer pessoas como tu. Estes librianos nascidos a 6 de outubro são mesmo especiais. 😉 Obrigada pela força. Beijitos.
Mesmo correndo o risco de não ser ‘libriano’…também quero assinalar aqui este momento.Parabéns Daniela pela sua paciência, por nos ter aturado as diferenças de comportamento.Parabéns também por ter sempre mantido essa vontade de saber mais sobre o lugar de acolhimento – só assim se explica que o seu prato favorito seja hoje uma ‘rojoada’, regada com ‘verde tinto’. Pois é!…e o que teria sido de nós se nunca chegassemos a saber o que é paçoquinha…bj,
Dois anos? Não posso crer.A sua presença discreta mas intensa foi coisa boa que nos aconteceu. E, estou certo, continuará a acontecer. Beijo,Manuel
A única coisa que lamento é não ter passado mais tempo contigo nas nossas conversas tão atípicas que eu gostava tanto. Mas depois de dois anos continuo com o título de “Menino que te foi buscar ao aeroporto e te levou a Braga” bem presente no coração. Beijo enorme.
Em dois anos ganhei uma amiga-irmã pra vida toda, que me fez crescer uns 10 ou 20. Nossa viagem não é cronológica. É uma excursão por dentro de nós mesmos e, nesses labirintos pelos quais passamos (e continuamos a passar), nada melhor do que saber que temos quem possa nos dar a mão. Obrigado por tudo!! Vc é muito especial! Bjão
Quem chega numa segunda, ainda por cima logo de manhã, vem certamente com uma vontade enorme de trabalhar. Provavelmente, eu chegaria na sexta à noite, ao fim da tarde…Força, Daniela, com esse mestrado!Lembra-te que jogas com duas torcidas, a de lá e a de cá :-)Um abração do tamanho de 730 dias.Ângelo
ena pá, estão mesmo a me emocionar… Tks. 😉
nooooooooooosa! 2 anos…parece que foi ontem!Dani, foi muito bom conhecer-te e melhor ainda ter-te por perto para partilhar as grandes e as pequenas coisas: as crises existenciais e o dança falsificada do samba( falsificada pra mim que sou pé-de-chumbo!)obrigada por ter mudado de “canto da bola” e por manter essa paciência libriana para aturar leoninos!!!abraço teletubbie
Daniela,O tempo passa mesmo rápido! 2 anos? parece que foi ontem que fomos as duas para a aula do Professor Alvarenga:)Deixo um pensamento:”Aqueles que passam por nós,não vão sós, não nos deixam sós.Deixam um pouco de si,levam um pouco de nós.”Antoine de Saint-ExuperyUm beijinhoSof
Dani,O tempo realmente tem passado muito rápido. E as coisas, por aqui, continuam a tomar rumos inesperados. Como quando nos separamos do Terra. E depois da Textrina. Ainda sonho em sentar contigo num café português, para conversar sobre essas mudanças e ouvir histórias lusitanas até o sol se pôr, como antigamente.Beijos de saudade. 🙂
Olá, Daniela. É bom ter-te por aqui. É pena que à nossa alegria de te termos connosco corresponda a tristeza de quantos não te têm ao pé, já ali, no Brasil (sim, isto agora em Net é tudo “já ali”, não é?… Nunca se navegou tão depressa neste TANTO MAR A NOS SEPARAR…). Fizeste por aqui uma casa bonita, obrigado por nos convidares a morar também nela, seja para quanto tempo for (e quanto será?…). Um beijo, Joaquim
Dani, parece que foi semana passada que recebia mail teu pedindo info sobre a UM. Dois anos! Espero que tudo que tenha te falado, tenhas comprovado e tirado boas lições de vida, acadêmica e quotidiana( cotidiana. rs rs rs )pra sempre. Espero que tua experiência esteja sendo tão boa qto foi a minha. Boa sorte sempre!
Querida, você não me conhece, mas permita-me chamá-la querida. É bom ler algo tão rico quanto o que você postou. Certamente não somos os mesmos de dois anos atrás, mas ainda somos aqueles que vivem, “como nossos pais”; confiantes num mundo melhor pra nós, e nossos filhos, sejam eles de carne e osso, ou em forma de lindos textos como o teu…Abraço!
Queridos, todos, Obrigada pelo carinho!Beijitos.
Dani, Fiquei apenas duas semanas em Portugal (somando três breves viagens).Mas uma amostra significativa para estimar a importancia dos seus 2 anos.Achei (e acho) Portugal um país (e um povo) interessantíssimo.Ótimo viver neste caldo de cultura ibérico (e que tb está em nossas origens).Não basta a realidade virtual!É preciso também o arroz de Braga…