Paulo Rebêlo, jornalista de Pernambuco, e colaborador aqui do Intermezzo, esteve na Coréia do Sul em Junho de 2005, a convite do Ohmynews, para participar de um congresso sobre jornalismo participativo. Ele falou desta experiência para estudantes de comunicação da FUMEC, em Belo Horizonte. A íntegra da entrevista está disponível aqui no site do jornalista.
Destaco um trecho da conversa:
Com o (jornalismo) open source, o jornalista não pode perder seu lugar no mercado?
P.R.: Sim e não. Com o caixa eletrônico do banco, o bancário não perde seu lugar no mercado? Com os braços robóticos na indústria automobilística, o metalúrgico não perde seu lugar no mercado? Com o revisor de texto no computador, o revisor dos jornais não perde seu lugar no mercado? Com os hipermercados, a quitanda da esquina não perde seu lugar no mercado? Posso estar errado, mas continuo achando que perde lugar quem não se recicla.