CIBERESPAÇO: O SÉTIMO CONTINENTE? OU?
“Afirma-se que vivemos em um mundo que está encolhendo e que o ciberspaço é o sétimo continente. Infelizmente, essa forma de pensar torna o ciberespaço um lugar alheio, oposto ao lugar onde se desenvolve em maior ou menor extensão, a vasta maioria de nossas atividades.
O espaço físico não é o único determinante do espaço; precisamos levar em conta os espaços psicológicos que são criados e aqueles que criamos e definimos para nós mesmo no mundo. O que é exatamente o ciberespaço?
…Willliam Gibson em seu romance Neuromancer…:
Uma alucinação consensual vivenciada por bilhões de operadores legítimos em todas as nações…Uma representação gráfica de dados abstraídos dos bancos de memória de todos os computadores do sistema humano. Uma complexidade inimaginável. Linhas de luz cortando o não-espaço da mente, aglomerados e constelações de dados. Como as luzes de uma cidade, quando se afasta dela.
…Não é realmente um lugar: são lugares. Não é realmente um espaço: são espaços. Qual o significado dele para encontrar um “lugar” no mundo? Serão nossos relacionamentos diferentes daquilo que eram quando conectamos o mundo? Se assim for, o que os torna diferentes?”
Essas (e outras tantas) são (ciber)reflexões de Nicola Phillips, coach e consultora que integra a equipe da Catalyst Consulting. No Brasil, teve publicado seu livro “Negócios E-mocionais – O limite entre a tecnologia e o ser humano”, em 2002, pela Editora Futura. Descobri ao acaso no espaço físico literal, em um encalhe de livraria da avenida Paulista…