O BACOLEJO DAS NARRATIVAS
Reportagem do crítico Xico Sá na Folha deste sábado começa assim: “O leso, além de cibito, era um lopreu, abirobado, cheio de munganga. Entrou abaixadinho na fubuia e por uma peinha de nada, um culhonésimo, não fez uma emboança naquele brega quando lhe chamaram de pirobo”. Tenho certeza de que o Rebêlo entende esse início de narrativa. 😉 Discutimos aqui formas de narrativas no meio digital. Sugerimos, muitas vezes, maneiras interessantes de se trabalhar com linguagem escrita, oral, visual — até que se tenha, quem sabe, uma quarta linguagem que envolva tudo isso. Mas, ‘bá!’, como diz o povo do sul — ou ‘ôrra, meu!’, como falam os ítalo-paulistas (tipo eu) — existe uma coisa louca e fascinante que é a nossa língua. E é complicado ignorar isso aqui no ciberespaço sem fronteiras. Não se pode perder de vista que narrativa é tempo e espaço. Bem, fica aí um pensamento despenteado e rápido para um sábado de malafobia.
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